Nas minhas caminhadas por Itaboraí, ainda que interrompidas pelas ações na Câmara dos Deputados, onde atuo em 6 Comissões, tenho sido questionado sobre a importância do COMPERJ – Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro para Itaboraí.
Tenho dito que o COMPERJ poderá ser a redenção de Itaboraí, com a substancial melhoria de qualidade de vida dos itaboraienses, mas, dependendo das ações que sejam realizadas ou não pela administração municipal no que diz respeito à dotação do município da infra-estrutura necessária para atender o desenvolvimento que terá, poderemos ter um quadro inverso.
A minha avaliação está baseada em exemplos que vem sendo vividos por alguns municípios brasileiros, como Macaé, que desde a década de 70, quando a Petrobrás começou a extrair petróleo em seu litoral, teve um enorme salto econômico, sem, no entanto, se fazer acompanhar do correspondente desenvolvimento social.
Ainda hoje, quando escrevo este artigo – 22 de janeiro de 2011 – leio na Revista VEJA Rio uma matéria sob o título “A maldição do petróleo”, em que aponta uma favelização crescente em Macaé, oriunda do estouro populacional que lá vem ocorrendo, daqueles que buscam o eldorado, sem que o poder público tivesse tomado as providências preventivas de planejamento urbano eficaz, compatível apara atender as necessidades de uma nova cidade.
Em decorrência, o que se sabe é que, com exceção da Região Metropolitana, Macaé se tornou o ponto mais problemático para o setor de segurança pública estadual.
Há duas semanas, o município de Macaé tornou-se alvo de uma grande operação policial para reprimir o tráfico de drogas nas favelas de Nova Holanda; Nova esperança; Malvinas e Botafogo, situadas a apenas 1 quilômetro do centro comercial da cidade, com a participação de agentes civis, militares e federais.
A exemplo de Macaé, tenho dito também que, com a instalação do COMPERJ, se não tivermos uma administração municipal assentada numa gestão altamente profissional, Itaboraí ficará rica e sua população continuará na pobreza, com o agravante de que Macaé fica 300 quilômetros da Capital e a nossa cidade a 70, já integrada com São Gonçalo e Rio de Janeiro, a 40 minutos desta última pela linha expressa Niterói-Manilha, com o vertiginoso crescimento da criminalidade e da violência.
Estamos longe de 2015, quando COMPERJ deverá iniciar as suas atividades? Não. Em razão de tudo o que se precisa fazer em termos de infra-estrutura (saúde, educação, segurança, habitação, transporte, energia, água, telefonia, saneamento, etc...), 2015 é um sopro.
Mãos à obra Itaboraí, cuida dos teus filhos, o futuro já chegou.
Carlos Alberto Lopes é deputado federal.
Tenho dito que o COMPERJ poderá ser a redenção de Itaboraí, com a substancial melhoria de qualidade de vida dos itaboraienses, mas, dependendo das ações que sejam realizadas ou não pela administração municipal no que diz respeito à dotação do município da infra-estrutura necessária para atender o desenvolvimento que terá, poderemos ter um quadro inverso.
A minha avaliação está baseada em exemplos que vem sendo vividos por alguns municípios brasileiros, como Macaé, que desde a década de 70, quando a Petrobrás começou a extrair petróleo em seu litoral, teve um enorme salto econômico, sem, no entanto, se fazer acompanhar do correspondente desenvolvimento social.
Ainda hoje, quando escrevo este artigo – 22 de janeiro de 2011 – leio na Revista VEJA Rio uma matéria sob o título “A maldição do petróleo”, em que aponta uma favelização crescente em Macaé, oriunda do estouro populacional que lá vem ocorrendo, daqueles que buscam o eldorado, sem que o poder público tivesse tomado as providências preventivas de planejamento urbano eficaz, compatível apara atender as necessidades de uma nova cidade.
Em decorrência, o que se sabe é que, com exceção da Região Metropolitana, Macaé se tornou o ponto mais problemático para o setor de segurança pública estadual.
Há duas semanas, o município de Macaé tornou-se alvo de uma grande operação policial para reprimir o tráfico de drogas nas favelas de Nova Holanda; Nova esperança; Malvinas e Botafogo, situadas a apenas 1 quilômetro do centro comercial da cidade, com a participação de agentes civis, militares e federais.
A exemplo de Macaé, tenho dito também que, com a instalação do COMPERJ, se não tivermos uma administração municipal assentada numa gestão altamente profissional, Itaboraí ficará rica e sua população continuará na pobreza, com o agravante de que Macaé fica 300 quilômetros da Capital e a nossa cidade a 70, já integrada com São Gonçalo e Rio de Janeiro, a 40 minutos desta última pela linha expressa Niterói-Manilha, com o vertiginoso crescimento da criminalidade e da violência.
Estamos longe de 2015, quando COMPERJ deverá iniciar as suas atividades? Não. Em razão de tudo o que se precisa fazer em termos de infra-estrutura (saúde, educação, segurança, habitação, transporte, energia, água, telefonia, saneamento, etc...), 2015 é um sopro.
Mãos à obra Itaboraí, cuida dos teus filhos, o futuro já chegou.
Carlos Alberto Lopes é deputado federal.