Qual o bem mais precioso que um ser humano pode ter? Uma mansão, um automóvel importado, um anel cravejado de brilhantes, um jatinho particular?
Certamente que não.
Quando faço as minhas palestras sobre a gravíssima questão álcool x direção, que mata mais do que em guerras, por ocasião dos debates, uma resposta é uníssona: A VIDA, complementada por uma frase: “uma vida não tem preço”.
Pois bem, quando introduzimos o balão como um dos dispositivos da política pública Operação Lei Seca, aqueles que eram contra as nossas operações, diziam: “o governo quer aparecer”.
E eu, como um dos formuladores dessa política pública e seu ex-coordenador geral, pacientemente, explicava: “o balão tem duas funções básicas: a primeira, a de segurança, porque o cidadão quando dirige em alta velocidade, ao avistar o balão iluminado à noite, automaticamente, diminui a mesma, preservando a sua vida e a dos seus semelhantes; a segunda, a da presença do aparelho estatal nas ruas, evitando as blitz falsas utilizadas pela bandidagem para roubar, assaltar e/ou matar.
Tem outros papéis, que só fui descobrir após alguns meses de nossas operações, revelados por alguns amigos, quais sejam: o da conscientização e o da inibição.
Os amigos quando me encontram dizem: “quando a gente vê aquele balão treme nas pernas”.
E eu sempre pergunto: mas por que? “Porque quando a gente avista o balão, se bebeu, reza para não ser abordado, eis que sabemos que não tem “jeitinho” e nem “carteirada”.
Numa oportunidade, estávamos na Av. Brasil, quando avistamos um cidadão que vinha em alta velocidade e quando viu o balão parou a uns 50 metros da nossa Operação. Ficamos observando os seus movimentos. As luzes do carro se apagaram e o cidadão ficou inerte no carro. Passados alguns minutos fomos observar o que havia acontecido. O cidadão estava em coma alcoólico e tivemos que leva-lo às pressas para o hospital.
O balão salvou mais uma vida, dentre as milhares que já salvamos ao longo de quase 3 anos de atividades ininterruptas, todos os dias da semana.
Vidas que já vem sendo salvas em 11 estados da federação brasileira, em razão da adoção por eles desta política pública deflagrada pioneiramente no estado do Rio de Janeiro.
Política pública que deu eficácia à Lei Federal nº 11.705, de 19 de junho de 2008, porque, como sabemos, as leis que não são seguidas de políticas públicas, tornam-se letras mortas.
Política pública que até aqui já abordou 650 mil cidadãos; multou, à contra-gosto, 120 mil; rebocou 30 mil veículos; recolheu 50 mil habilitações; fez 580 mil testes, tudo em nome da preservação da vida humana.
Que neste Natal, e no Ano Novo que está por vir, possamos embarcar no novo balão que deverá subir aos céus para conscientizar aqueles que ainda não perceberam que a Operação Lei Seca não é contra a bebida e sim a favor da vida.
Feliz Natal para todos!
Carlos Alberto Lopes é deputado federal pelo PMN/RJ
Certamente que não.
Quando faço as minhas palestras sobre a gravíssima questão álcool x direção, que mata mais do que em guerras, por ocasião dos debates, uma resposta é uníssona: A VIDA, complementada por uma frase: “uma vida não tem preço”.
Pois bem, quando introduzimos o balão como um dos dispositivos da política pública Operação Lei Seca, aqueles que eram contra as nossas operações, diziam: “o governo quer aparecer”.
E eu, como um dos formuladores dessa política pública e seu ex-coordenador geral, pacientemente, explicava: “o balão tem duas funções básicas: a primeira, a de segurança, porque o cidadão quando dirige em alta velocidade, ao avistar o balão iluminado à noite, automaticamente, diminui a mesma, preservando a sua vida e a dos seus semelhantes; a segunda, a da presença do aparelho estatal nas ruas, evitando as blitz falsas utilizadas pela bandidagem para roubar, assaltar e/ou matar.
Tem outros papéis, que só fui descobrir após alguns meses de nossas operações, revelados por alguns amigos, quais sejam: o da conscientização e o da inibição.
Os amigos quando me encontram dizem: “quando a gente vê aquele balão treme nas pernas”.
E eu sempre pergunto: mas por que? “Porque quando a gente avista o balão, se bebeu, reza para não ser abordado, eis que sabemos que não tem “jeitinho” e nem “carteirada”.
Numa oportunidade, estávamos na Av. Brasil, quando avistamos um cidadão que vinha em alta velocidade e quando viu o balão parou a uns 50 metros da nossa Operação. Ficamos observando os seus movimentos. As luzes do carro se apagaram e o cidadão ficou inerte no carro. Passados alguns minutos fomos observar o que havia acontecido. O cidadão estava em coma alcoólico e tivemos que leva-lo às pressas para o hospital.
O balão salvou mais uma vida, dentre as milhares que já salvamos ao longo de quase 3 anos de atividades ininterruptas, todos os dias da semana.
Vidas que já vem sendo salvas em 11 estados da federação brasileira, em razão da adoção por eles desta política pública deflagrada pioneiramente no estado do Rio de Janeiro.
Política pública que deu eficácia à Lei Federal nº 11.705, de 19 de junho de 2008, porque, como sabemos, as leis que não são seguidas de políticas públicas, tornam-se letras mortas.
Política pública que até aqui já abordou 650 mil cidadãos; multou, à contra-gosto, 120 mil; rebocou 30 mil veículos; recolheu 50 mil habilitações; fez 580 mil testes, tudo em nome da preservação da vida humana.
Que neste Natal, e no Ano Novo que está por vir, possamos embarcar no novo balão que deverá subir aos céus para conscientizar aqueles que ainda não perceberam que a Operação Lei Seca não é contra a bebida e sim a favor da vida.
Feliz Natal para todos!
Carlos Alberto Lopes é deputado federal pelo PMN/RJ