O líder do PMN, deputado Dr. Carlos Alberto (RJ) foi um dos convidados da reunião da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro, realizada nesta terça-feira, 10. Sob a presidência do deputado Hugo Leal (PSC/RJ), o encontro contou com a presença de deputados federais de vários partidos e representantes de órgãos de trânsito de todo o País. A expectativa era de que o Plenário possa votar nesta quarta-feira, 11, projeto que muda a Lei Seca (11.705/08) e autoriza o uso de testemunhos, exame clínico, imagens e vídeos como meios de prova para confirmar a embria¬guez de motoristas (PL 3559/12).
Em sua participação, Dr. Carlos Alberto ressaltou sua experiência de 46 anos de vida pública e sua participação no governo Sérgio Cabral quando, no final de 2008, como subsecretário do Governo do Rio de Janeiro, foi chamado pelo governador e pelo secretário Wilson Carlos Carvalho para assumir a missão de implantar a política pública denominada Operação Lei Seca.
“Naquela oportunidade, a mídia no Rio de Janeiro dizia que aquilo era fogo de palha, que nós não iríamos implementar essa política pública no Rio de Janeiro, que aquilo era uma coisa episódica, política para ganhar notoriedade, que essa política pública não iria à frente”, lembrou ele.
No entanto, destacou o parlamentar, o que os detratores dessa iniciativa não poderiam imaginar é que, “no dia 19 de março de 2012, nós completássemos três anos de ações ininterruptas, todos os dias da semana, de segunda a segunda”. O deputado Dr. Carlos Alberto reforçou que tem honra de ter sido esco¬lhido pelo governador para formatar e coordenar a política pública Operação Lei Seca. “E o fiz até o final de 2010, quando fui eleito deputado para assumir uma cadeira na Câmara dos Deputados”.
Projeto de uma vida profissional
Emocionado, o deputado Dr. Carlos Alberto observou que, durante os 46 anos de sua vida pública, fez centenas de projetos, mas que o projeto Operação Lei Seca, que se tornou política pública no Rio de Janeiro e hoje está em 13 Estados da Federação brasileira para orgulho dos arquite¬tos do projeto e de toda a sociedade, “é o projeto de minha vida profissional”.
Segundo o Dr. Carlos Alberto, ele está finalizando um livro de 40 capítulos intitulado “Salvando Vidas: Drama e Esperança nas ruas do Rio” – um compêndio com o passo a passo dessa política pública no Rio de Janeiro – e deverá ser lançado em breve. “Este livro terá o prefácio do governador Sérgio Cabral e apresentação do Secretário de Estado do Rio de Janeiro”, disse.
Ele ponderou que com este trabalho pretende dar a sua colaboração à sociedade, inclusive, para a Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro. Ele explica: “ali está a experiência do dia a dia que eu vivenciei nas ruas, nas avenidas e no trânsito da cidade do Rio de Janeiro como subsecretário de Estado e como cidadão.
Seguindo em seu discurso, o deputado Dr. Carlos Alberto informou que o projeto Operação Lei Seca custa R$ 10 milhões por ano para o governo do Estado do rio de Janeiro. Nesse ponto, fez questão de louvar a iniciativa do governador Sérgio Cabral que, segundo ele, “teve a coragem política de implementar essa política pública”.
Ao longo dos últimos três anos, citou o deputado, “nós já salvamos mais de seis mil vidas no Rio de Janeiro’. Ele também fez um apelo aos representantes dos órgãos de trânsito presentes à reunião para que sensibili¬zassem seus governos no sentido de que, efetivamente, “dessa nova lei do deputado Hugo Leal decorram política pública que na prática possam dar eficácia à lei” .
Ao finalizar sua fala, o deputado Dr. Carlos Alberto disse que todos precisam caminhar juntos “para que não tenhamos mais 60 mil mortes por ano no Brasil, para que não tenhamos 500 mil feridos, para que não tenhamos 230 mil internações hospitalares e não tenhamos pessoas inválidas para o resto da vida”.
Benné Mendonça
Assessor de Plenário – Liderança do PMN