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segunda-feira, 30 de junho de 2014

PORQUE SOU CANDIDATO À REELEIÇÃO PARA DEPUTADO FEDERAL

Durante muitos anos da minha carreira profissional, fui solicitado por muitos para ser candidato a prefeito de alguns municípios, em especial os que criei e trabalhei, tais como: Arraial do Cabo, que se emancipou de Cabo Frio; Italva, que se emancipou de Campos; Itaboraí, onde, como Assessor Especial, construímos o Hospital Municipal Desembargador Leal Junior, adquirimos uma usina de asfalto, que nos permitiu fazer 200 quilômetros de obras de drenagem e pavimentação, construímos inúmeras escolas, criamos a Associação dos Municípios do Centro-Leste Fluminense, que congregava 14 municípios, na qual, como secretário executivo, equacionei as dívidas do FGTS e do INSS, dos 92 municípios do estado do Rio de Janeiro e dos 4.500 municípios brasileiros à época (1989 a 1991).

Convidaram-me, também, para ser vereador, deputado estadual e deputado federal.

Nunca quis ser candidato, porque defendia a tese de que a política brasileira estava aquém do povo de nossos municípios, estados e país, até que um dia, alguns amigos me disseram: você tem que ser candidato. As coisas estão assim, porque pessoas como você só sabem criticar, mas não se pré-dispõem a enfrentar os problemas e a apontar as soluções nos fóruns competentes à nível municipal, estadual e federal.

Surge o desafio da instituir-se uma política que diminuísse os acidentes de trânsito e, lá pelas tantas, quando exercia o cargo de subsecretário de estado de governo (2007 a 2010), sou chamado para liderar uma equipe para formulá-la.

Foram 2 anos de concepção, elaboração e operacionalização da Operação Lei Seca.

Após esses dois anos, sou convocado para candidatar-me a deputado federal.

Eleito, assumi o meu primeiro mandato, com o compromisso de ter como lemas: trabalho, seriedade e transparência, atributos que não se constituem em exceção e deveria ser a regra de todos os homens públicos desse país.

Durante quase 4 anos, na Câmara dos Deputados, tomei iniciativas consideradas corajosas diante o "satus quo", tais como: como líder do PMN, defendi a extinção dos 14º e 15º salários dos deputados; votei a favor da extinção do voto secreto; defendi a corrupção como crime hediondo; defendo as reformas política, tributária, previdenciária, administrativa e ministerial; defendo a extinção do fator previdenciário; defendo a drástica redução do número de ministérios; dentre outras; iniciativas estas que estão registradas no meu blog:http://carlosalbertolopesrj.blogspot.com/, para que possam ser vistas e confirmadas.

Ocorre que, apesar da luta cotidiana no Congresso Nacional, nem sempre conseguimos atingir os nossos objetivos.

Muitas da minhas propostas, projetos, em consonância com os anseios, carências e necessidades da população brasileira, não tiveram a oportunidade de ser levados à cabo, o que me faz, em nome delas, a tentar, pelo menos mais uma vez, a continuar a luta, louvando-me na célebre frase de Mahatma Gandhi, que certa vez disse:"QUEM NÃO VIVE PARA SERVIR, NÃO SERVE PARA VIVER."