Por Carlos Alberto
Lopes
Quando fui indicado para integrar o PMN para disputar
as eleições de 2010 para deputado federal, a primeira providência que tomei foi
estudar o seu regimento interno. De pronto pude observar que os seus princípios
básicos – LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE – eram aqueles que, como cidadão,
nutria e que poderiam embasar as ações que, como parlamentar, atendessem os
anseios, as carências e as necessidades básicas do povo brasileiro.
Durante 16 meses como deputado suplente e 4 meses como
efetivo, defendi, ardorosamente, o PMN, seja nas minhas ações nas comissões, no
plenário, nas mais de 100 palestras que fiz em Universidades, escolas ,
sindicatos, em meus artigos nos chamamentos às filiações ao Partido, no livro que
lancei, intitulado “SALVANDO VIDAS – Drama e Esperança nas ruas do Rio de
Janeiro”, sempre referenciando-me como deputado do Partido da Mobilização
Nacional, a fim de disseminar a tese de que a importância de um partido não
está no seu tamanho e sim nos seus ideais – em nosso caso, os da LIBERDADE,
IGUALDADE E FRATERNIDADE, já mencionados.
De todas as minhas ações no Partido dei conhecimento
aos meus pares e à direção nacional, esta que, infelizmente, em nenhum momento,
se manifestou sobre as mesmas, favorável ou desfavoravelmente, sob o argumento de
que havia constrangimentos em fazê-lo face as minhas relações com o governo do
estado do Rio de Janeiro.
Eis que fui surpreendido, no dia 16 de abril de 2013,
com a convocação da convenção do PMN, para tratar da fusão com PPS (Partido
Popular Socialista), partido este que já vinha antecipando e explicitando na
mídia nacional que a fusão se daria com a intenção de fazer oposição e votar
contra as ações do governo.
Embora favorável ao pluripartidarismo, não posso
concordar com um novo partido que surge já defendendo a tese que “Se hay gobierno, soy contra”.
Como votar contra projetos do Governo que possam
beneficiar o povo brasileiro por questões ideológicas e políticas partidárias em
quaisquer circunstâncias?
Entendo que a sociedade brasileira está farta de
fisiologismos e de radicalismos; o que ela deseja e quer é que solucionemos os
problemas do povo brasileiro e, para tanto, precisamos ser propositivos e não
apostar na desconstrução da Nação brasileira.
Carlos Alberto Lopes é Deputado
Federal pelo Rio de Janeiro e líder do PMN.