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quarta-feira, 17 de abril de 2013

PORQUE FUI CONTRA A FUSÃO DO PMN COM O PPS


Por Carlos Alberto Lopes

Quando fui indicado para integrar o PMN para disputar as eleições de 2010 para deputado federal, a primeira providência que tomei foi estudar o seu regimento interno. De pronto pude observar que os seus princípios básicos – LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE – eram aqueles que, como cidadão, nutria e que poderiam embasar as ações que, como parlamentar, atendessem os anseios, as carências e as necessidades básicas do povo brasileiro.

Durante 16 meses como deputado suplente e 4 meses como efetivo, defendi, ardorosamente, o PMN, seja nas minhas ações nas comissões, no plenário, nas mais de 100 palestras que fiz em Universidades, escolas , sindicatos, em meus artigos nos chamamentos às filiações ao Partido, no livro que lancei, intitulado “SALVANDO VIDAS – Drama e Esperança nas ruas do Rio de Janeiro”, sempre referenciando-me como deputado do Partido da Mobilização Nacional, a fim de disseminar a tese de que a importância de um partido não está no seu tamanho e sim nos seus ideais – em nosso caso, os da LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE, já mencionados.

De todas as minhas ações no Partido dei conhecimento aos meus pares e à direção nacional, esta que, infelizmente, em nenhum momento, se manifestou sobre as mesmas, favorável ou desfavoravelmente, sob o argumento de que havia constrangimentos em fazê-lo face as minhas relações com o governo do estado do Rio de Janeiro.

Eis que fui surpreendido, no dia 16 de abril de 2013, com a convocação da convenção do PMN, para tratar da fusão com PPS (Partido Popular Socialista), partido este que já vinha antecipando e explicitando na mídia nacional que a fusão se daria com a intenção de fazer oposição e votar contra as ações do governo.

Embora favorável ao pluripartidarismo, não posso concordar com um novo partido que surge já defendendo a tese que “Se hay gobierno, soy contra”.

Como votar contra projetos do Governo que possam beneficiar o povo brasileiro por questões ideológicas e políticas partidárias em quaisquer circunstâncias?

Entendo que a sociedade brasileira está farta de fisiologismos e de radicalismos; o que ela deseja e quer é que solucionemos os problemas do povo brasileiro e, para tanto, precisamos ser propositivos e não apostar na desconstrução da Nação brasileira.
 
Carlos Alberto Lopes é Deputado Federal pelo Rio de Janeiro e líder do PMN.