Mãe, pela primeira vez não vais estar comigo fisicamente no teu dia. Sinto imensas saudades de ti. Das tuas preocupações comigo, com a minha família, com o meu irmão. Quanta falta tu me fazes, minha querida confidente; confidente recíproca, desde menino, quando me confideciavas a tua vida do dia a dia, e eu, da mesma forma, os meus problemas da infância e da juventude. Saudades do tempo em que ensinavas-me a resolver os problemas de matemática, quando na escola primária, sem ser letrada, mas com pós-graduação na universidade da vida. Saudades das estórias que contavas-me da tua infância pobre e dura como guardadora de cabras, nas neves de Portugal, na companhia do teu querido cachorrinho Farruco, que te acompanhava nas tuas caminhadas, ajudando-te a conduzir as cabras.
Ao reverenciar a minha mãe LAURA DA SILVA LOPES, com todo o carinho do mundo, aproveito a oportunidade para estender as minhas homenagens a todas as mães nos seus dias, porque elas são a razão de ser de nossas existências.
Rogo a Deus que as abençoem para que, aquelas que estão ainda em nosso convívio, possam continuar a desfrutar do milagre da vida; e as que se foram, possam ter os seus novos caminhos ilumidados por Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém!