O deputado Dr. Carlos Alberto esteve ontem - 7 de março - juntamente com os alguns deputados da bancada do Estado do Rio de Janeiro, para ouvir as explicações do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, sobre os índices do IDSUS - Índice de Desenvolvimento do SUS - Sistema Único de Saúde, divulgados no dia 1º de março do corrente ano. Ao município foi atribuido o índice de 4,33 (nota de 0 a 10), considerada a pior nota dos municípios das capitais e o estado, obteve 4,58, ficando na 3a pior colocação na classificação nacional. O índice do Brasil ficou em 5,47. É que os índices apresentados pelo Ministério da Saúde consideraram indicadores apurados retroativamente a 2008, 2009 e 2010, quando estado e município ainda gradavam ações para a melhoria do atendimento à saúde. Em 2008, por exemplo, o município do Rio tinha uma baixa taxa de cobertura dos programas de atenção à saúde, em torno de 6% da populaçâo. O ministro fez questão de frisar, entretanto, na reunião acima mencionada, que o município do Rio foi um dos municípios brasileiros que mais criou equipes de atenção básica de saúde, superando em mais da metade os município do nosso País. Antes, por exemplo, o Rio não dispunha de serviços de média complexidade de 24 horas de atuação, que obrigava a população a formar filas imensas nas emergências dos hospitais municipais, estaduais e, frise-se, federais que não tinham condições de atender adequadamente à demanda. Anteriormente, os serviços de saúde não se estabeleceriam nas favelas, em razão dos problemas de segurança que impediam, não apenas os profissionais de saúde a frequentarem ou se estabelecerem perto das mesmas, como também a população de descer ao asfalto para procurar o serviços de saúde, questão hoje resolvida com a instalação, pelo estado, em colaboração com o município de UPPs - Unidades de Polícia Pacificadora. Ultimamente, tanto o município como o estado passaram a enfrentar esta situação de forma bastante eficiente e expedita: o município com as Clínicas de Família, que potencializa a atuação do Programa de Saúde da Família, elevando a cobertura de atenção básica à saúde de 6%, em 2008, para algo em torno de 27% da população em dezembro de 2011; o estado com a criação de 40 UPAs - Unidades de Pronto atendimento 24 horas, também instaladas pelo município, que facilitam o acesso aos serviços de emergência e média complexidade, racionalizando a porta de entrada para os de alta complexidade; UPAS que já vem sendo instaladas pelo Governo Federal e por outros países. Como todos sabemos, a saúde brasileira não vai bem, mas todos nós, poder executivo e legislativo vem lutando para melhorá-la, sem a criação de novos impostos; com a redução dos desperdícios; com a melhoria da gestão, com estabelecimento de metas; erradicação da má versação de recursos, como já vem fazendo o município e o estado do Rio de Janeiro. Eram esses, em resumo, os esclarecimentos que se faziam necessários à população do Estado do Rio de Janeiro, em nome da trasparência que defendo e exerço.