Sessão: 042.4.54.O - Hora: 16:24 - Fase: GE
Orador: DR. CARLOS ALBERTO - Data: 12/03/2014
Vamos passar a palavra ao último orador desta sessão, pois vamos encerrar a sessão e convocar uma sessão extraordinária, retirando todos os itens da pauta, porque houve acordo geral.
Mas há um pedido de palavra pela Liderança que vou respeitar.
Dr. Carlos Alberto, V.Exa. dispõe de 3 minutos.
O SR. DR. CARLOS ALBERTO (PMN-RJ. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na próxima quarta-feira, Dia 19 de março de 2014, a políticas pública Operação Lei Seca no Rio de Janeiro completa 5 anos de atividades ininterruptas, todos os dias da semana, de domingo a domingo, com o único objetivo de preservar a vida humana. Ao longo desses 5 anos, 19 Estados da Federação brasileira já foram ao Rio de Janeiro para saber como formulamos e operacionalizamos a Operação Lei Seca. Alguns a implantaram e a adaptaram às suas próprias peculiaridades.
Nesse período, os números alcançados são verdadeiramente impressionantes, a saber: veículos abordados, 1 milhão e 400 mil; veículos multados, 270 mil; veículos rebocados, 56 mil; carteiras de habilitação recolhidas, 106 mil; testes com etilômetro, 1 milhão e 230 mil; condutores reabilitados, 80 mil; recusas ao teste do etilômetro, 99 mil; 112 mil registros de pessoas com graus de alcoolemia.
Ao longo desse período, nós já salvamos no Rio de Janeiro mais de 20 mil vidas. O Estado do Rio de Janeiro investe nessa política pública cerca de 15 milhões de reais anuais, o que é muito pouco, se considerarmos que o Brasil gasta anualmente, segundo o IPEA, da Presidência da República, algo em torno de 40 bilhões de reais com despesas médico-hospitalares, judiciais, de seguros e previdenciárias, com 60 mil mortes anuais, 500 mil pessoas feridas, 230 mil internações hospitalares e 140 mil pessoas com lesões irreversíveis, sem falarmos no custo social, já que a perda de uma vida não tem preço.
No Rio de Janeiro anualmente 2 mil 500 pessoas morriam e 35 mil ficavam feridas. Digo morriam, porque já não morrem mais com essa exponencialidade, em razão da conscientização de sua população, que aprovou a política pública Operação Lei Seca com índice de 97%, segundo o Instituto Brasileiro de Pesquisa Social, entendendo que a ingestão de bebida alcóolica e posterior direção é a receita certa para os acidentes de trânsito.
Não é possível que no mundo, anualmente, 1 milhão e 300 mil pessoas morram, e 50 milhões fiquem feridas com um gasto da ordem de 500 bilhões de dólares, segundo a Organização Mundial de Saúde.
Nesse sentido, apresentei o Projeto de Lei nº 6.520, que institui uma política pública nos moldes da Operação Lei Seca para todo o Brasil. Peço apoio aos meus pares, para que possamos continuar a salvar vidas nos 5.565 Municípios brasileiros.
Sr. Presidente Amauri, peço que faça registrar no A Voz do Brasil esses números que agora dou conta.
Muito obrigado.
O SR. DR. CARLOS ALBERTO (PMN-RJ. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na próxima quarta-feira, Dia 19 de março de 2014, a políticas pública Operação Lei Seca no Rio de Janeiro completa 5 anos de atividades ininterruptas, todos os dias da semana, de domingo a domingo, com o único objetivo de preservar a vida humana. Ao longo desses 5 anos, 19 Estados da Federação brasileira já foram ao Rio de Janeiro para saber como formulamos e operacionalizamos a Operação Lei Seca. Alguns a implantaram e a adaptaram às suas próprias peculiaridades.
Nesse período, os números alcançados são verdadeiramente impressionantes, a saber: veículos abordados, 1 milhão e 400 mil; veículos multados, 270 mil; veículos rebocados, 56 mil; carteiras de habilitação recolhidas, 106 mil; testes com etilômetro, 1 milhão e 230 mil; condutores reabilitados, 80 mil; recusas ao teste do etilômetro, 99 mil; 112 mil registros de pessoas com graus de alcoolemia.
Ao longo desse período, nós já salvamos no Rio de Janeiro mais de 20 mil vidas. O Estado do Rio de Janeiro investe nessa política pública cerca de 15 milhões de reais anuais, o que é muito pouco, se considerarmos que o Brasil gasta anualmente, segundo o IPEA, da Presidência da República, algo em torno de 40 bilhões de reais com despesas médico-hospitalares, judiciais, de seguros e previdenciárias, com 60 mil mortes anuais, 500 mil pessoas feridas, 230 mil internações hospitalares e 140 mil pessoas com lesões irreversíveis, sem falarmos no custo social, já que a perda de uma vida não tem preço.
No Rio de Janeiro anualmente 2 mil 500 pessoas morriam e 35 mil ficavam feridas. Digo morriam, porque já não morrem mais com essa exponencialidade, em razão da conscientização de sua população, que aprovou a política pública Operação Lei Seca com índice de 97%, segundo o Instituto Brasileiro de Pesquisa Social, entendendo que a ingestão de bebida alcóolica e posterior direção é a receita certa para os acidentes de trânsito.
Não é possível que no mundo, anualmente, 1 milhão e 300 mil pessoas morram, e 50 milhões fiquem feridas com um gasto da ordem de 500 bilhões de dólares, segundo a Organização Mundial de Saúde.
Nesse sentido, apresentei o Projeto de Lei nº 6.520, que institui uma política pública nos moldes da Operação Lei Seca para todo o Brasil. Peço apoio aos meus pares, para que possamos continuar a salvar vidas nos 5.565 Municípios brasileiros.
Sr. Presidente Amauri, peço que faça registrar no A Voz do Brasil esses números que agora dou conta.
Muito obrigado.
