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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

DEPUTADO DR. CARLOS ALBERTO DEFENDE A UNIÃO DOS TAXISTAS

AMIGOS TAXISTAS, A UNIÃO FAZ A FORÇA

Estamos às vésperas de 4 grandes eventos mundiais, a saber: Encontro Mundial da Juventude Católica e Campeonato Mundial de Judô, ambos em 2013; Copa do Mundo em 2014 e Olimpíadas em 2016.
O Rio de Janeiro será o grande palco desses mega eventos, com a vinda para o nosso País de milhões de estrangeiros.
As instituições brasileiras, governamentais e não governamentais, se mobilizam e se articulam para poder oferecer o melhor aos turistas que para aqui virão, não só como uma forma de cumprir o seu papel como a 5ª economia do mundo, mas como um investimento para tornar esses turistas como nossos clientes cativos no futuro, para conhecer um dos países mais belos em temos de natureza, fortalecendo a nossa posição no ranking dos países com melhor posição no segmento turismo para a nossa balança comercial, contribuindo para o fortalecimento do nosso PIB – Produto Interno Bruto.
Novos estádios, novos hotéis, novas estradas, novos aeroportos, novas leis, tudo para não fazermos feio diante da comunidade internacional, sobretudo aquelas que já realizaram esses eventos.
Mas...e os “nossos recepcionistas”? Aqueles que atenderão num primeiro momento os nossos visitantes? Aqueles que abrirão as portas de nossas casas para as visitas entrarem? Aqueles que darão as boas vindas para dizer o que somos, quem somos, o que fazemos? Aqueles que darão os nossos cartões de visitas? Aqueles que darão a nossa primeira imagem, que, costumamos dizer, é a primeira que fica? OS TAXISTAS. Não vamos implementar políticas públicas que os sensibilizem para mudar? Mudar a imagem e os serviços de utilidade pública que prestam à população, tão criticados, em especial no Rio de Janeiro, colocando-os nos últimos lugares nas pesquisas realizadas pela mídia para apontar a qualidade desses serviços em nosso País?
A QUEM COMPETE TAIS TAREFAS?
A todos e a cada um de nós. Aos órgãos permissionários; aos órgãos reguladores; aos órgãos federais, estaduais e municipais e, sobretudo, a todos os 50.000 taxistas do Rio de Janeiro.
Os taxistas, em sua maioria, sobretudo os auxiliares, não tem previdência social, não tem plano de saúde; não tem casa própria; não tem segurança; não dispõem de um sistema gerencial de suas atividades; não tem nenhuma perspectiva de terem a sua autonomia; não são respeitados como cidadãos, como deveriam, porque prestam um serviço essencial à sociedade.
Pude testemunhar isto por ocasião da vitimização de um taxista que teve 50% de seu corpo queimado num assalto que sofreu há pouco tempo atrás. O referido taxista, que estou acompanhando nas suas dificuldades, auxiliar, sem poder trabalhar, salvo pela graça do Senhor, não dispõe de nenhum dos meios acima mencionados.
COMO É POSSÍVEL UMA CLASSE COM 50.000 TRABALHADORES, UMA PETROBRÁS DA VIDA, NÃO TER UMA ORGANIZAÇÃO CENTRALIZADA PARA DEFENDER OS SEUS LEGÍTIMOS INTERESSES?
Interesses como: combate a pirataria que mancha a imagem dos taxistas; retribuição das permissões cassadas para os taxistas auxiliares; obrigatoriedade do comprimento na integra pelas empresas de taxi da lei federal que regulamentou a profissão dos taxistas, em especial no que diz respeito a assinatura da carteira profissional.
Por razões que sabemos, mas que não nos cabe argumentar aqui, há uma desunião entre a classe, que gerou essas defecções, com a criação de Associações, Cooperativas, Sindicato, cada um defendendo o seu pedaço, mas sem ter a força necessária para reivindicar junto aos órgãos competentes os seus direitos e, pior, sem organização para oferecer aos integrantes da categoria melhores condições de vida e, decorrentemente, a tranqüilidade necessária para um melhor atendimento à população.
Amigos taxistas, sem prejuízo de suas organizações individuais, é preciso ter uma organização central que as incorpore para, com união, mostrar que não são cidadãos de segunda classe e implementar as políticas publicas mencionadas.